sexta-feira, 20 de julho de 2007

Editorial - Segunda Edição

Deveria iniciar esse editorial anunciando o luto político instaurado em todo o Diretório Acadêmico e em muitos setores do movimento estudantil, no entanto essa ação seria muito broxante para um jornal chamado Tzão.

Sem dúvida é angustiante, deprimente, triste, revoltante – diversos sentimentos ditos como negativos – observar e viver esse circo de horrores que é a política brasileira. Na verdade esse circo até que seria cômico, com tantos palhaços ridículos usando estúpidas fantasias de bons samaritanos ou de santas virgens, se não fosse tão bizarro.

Olha que legal (esse comentário foi irônico): o deputado federal mais votado no Brasil foi um tal de Paulo Malluf, lá de São Paulo. Essa figura é famosa como um dos maiores corruptos da nossa história, pelo menos, pós-ditadura militar.

Isso pra não falar no Clodovil... (figura mítica da bizarrice).

Em Alagoas a coisa também foi baixa. Pasmem. Collor, o ex-presidente, o único da história brasileira a ser cassado, conseguiu ser eleito senador – oito anos de filé (mignon) para o excelentíssimo senhor (mais ironia).

Não se preocupem, o Ceará não fez por menos. Tivemos o senhor das cuecas eleito, coronéis mantendo o poder e uma família dominando todos os setores importantes de nossa política. Uma família que participa desse domínio a cerca de quinze anos. Não seria isso uma oligarquia?

Realmente isso é mais que suficiente para cortar o tesão de qualquer um(a), pelo menos politicamente. Ainda bem que pra esse tipo de coisa existe um remédio mais eficaz que Viagra ou catuaba, são estudantes tentando se engajar politicamente, querendo ver o mundo de uma forma um tanto diferente.

É, meus queridos, o mundo é nosso. Façamos dele o que bem entendermos, porém com consciência e tesão... Muito tesão...

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