domingo, 1 de julho de 2007

Bandeijão - Primeira edição

O prato tá vazio, a comida tá cara, muito cara... Você olha para a bandeja do centro de convivência e observa uma pérola em forma de papel: é o premiado Jornal Bandeja.
O dito-cujo é um jornal de serviços – odeio matérias de serviços, mas sou obrigado a concordar que elas têm sua utilidade – que vem recheado de notícias leves, para a sagrada hora do almoço, e propagandas do próprio centro de convivência.
O espaço é interessante: lembra aqueles papéis de bandeja do Mcdonald, aliás a inspiração do jornal deve vir exatamente daí. A diagramação é de primeira: o jornal é realmente muito bonito. O conteúdo é convincente: até poderia fazer com que se acreditasse que é gostoso e econômico comer no centro de convivência. É falho por um único detalhe: seu prato continua vazio. Dizer que com SOMENTE quatro reais você consegue comprar um pacote de biscoito e um refrigerante, foge à lógica estudantil de pouco dinheiro e muita fome.
Este espaço também é destinado a serviços – por mais que eu odeie matérias de serviços – porém serviços de utilidade estudantil, informando onde realmente se encontra comida a preço acessível e de qualidade... E, claro, nosso recheio será com noticias nem tão leves assim...

Sempre Coca-Cola

Sei que a Coca-Cola é uma marca norte-americana, que está abraçada ao mal do capitalismo acidental, uma arma de dominação ianque, um veneno neoliberal e blá blá blá... Mas convenhamos, se o capitalismo fez uma coisa bem feita, esta foi a Coca-Cola, e eu, particularmente, ficaria muito feliz em apreciar esta marca na Unifor e, consequentemente, não ser forçado a consumir Indaiá como refrigerante.
Seria lindo se as pessoas parassem de consumir a Coca por livre vontade; agora, ser abrigado a isso é forçar a barra, até porque a Unifor está pouco se lixando para questões sociais e ideológicas que envolvam uma marca. O grande motivo para a não venda dessa especiaria, especula-se que seja uma briga entre as famílias Queiroz (donos da Unifor) e Jereissate (detentores da distribuição da marca americana no Ceará).
Sinceramente, somos estudantes, pagamos caro na universidade e não temos nada a ver com birrinhas familiares – se quiserem que se matem – portanto é inaceitável que determinem o que eu vou beber ou não. O pior é que essa decisão foi imposta também ao Gonzaga e ao Bigode... Seriam eles os donos do mundo?

Sai o Nutrição...

...entra o Nostra Gula, cobrando mais caro nos 100 gramas. Fica a esperança que nesse novo recinto alimentício não sirvam frango com recheio de tapuru, pois a esperança de se economizar um pouquinho sequer, já se foi há muito tempo.
Os estudantes precisam mostrar que o que querem é um restaurante universitário, com alimentação de baixo custo e de qualidade... Galera, o abaixo- assinado ainda tá rolando, a meta são quatro mil assinaturas. Portanto, peguem suas canetas e colaborem. Nunca esqueçam: Estudante unido é gente pra caralho; conseguir quatro mil assinaturas é fácil, fácil...

P.s.: As opiniões acima (principalmente a da Coca Cola) nao necessariamente condizem com as dos outros criadores do Jornal.

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